Tormenta RPG: Upgraded (01)

Começo aqui um novo projeto: uma renovação do Tormenta RPG. Uma vez que já esta claro que a equipe da Jambô não pretende publicar novos materiais para o sistema, vai ficar a encargo dos fãs produzir maiores atualizações daqui pra frente. Esta série será a minha contribuição para a empreitada.

Tendo dito isso, como ainda tenho que terminar o Projeto Gorendill:1410, artigos como este devem aparecer apenas de maneira esporádica por algum tempo. Além disso, esta é uma iniciativa de ambições modestas. De forma alguma pretendo reinventar o sistema inteiro; apenas introduzir algumas revisões aqui e ali para que ele ainda seja relevante no contexto atual do cenário.

Sendo assim, apresento aqui a primeira matéria desta série: um reexame das sereias. Uma revisão do artigo apresentado no site da Jambô (e que depois foi copilado nos Pergaminhos Ancestrais), que as introduziu como raça para personagens jogadores. Apesar de bem desenvolvida, a matéria tinha um problema que precisava ser corrigido: não oferecia aos jogadores a opção de jogar como tritões (sereias macho). Além disso, por algum motivo ela desconsiderava muito do que havia sido dito sobre a raça em publicações mais antigas, como o Bestiário de Arton ou o Guia das Raças de Arton da Daemon. Portanto, aproveitei a oportunidade para resgatar e expandir parte desse material.


Sirenas

Embora os elfos-do-mar sejam a espécie dominante dos mares de Arton, eles não são o único povo inteligente a habita-los. Entre os seus vários vizinhos nos domínios do Grande Oceano estão as sirenas. Uma das mais famosas raças submarinas, suas fêmeas são conhecidas por sua beleza, talentos artísticos e, principalmente, por suas capacidades místicas de encantamento.

A origem exata desse povo meio-peixe, meio-gente é desconhecida. O concenso geral é que elas seriam imigrantes extraplanares oriundas de Pelágia, o reino de Grande Oceano. Entretanto, algumas lendas pouco conhecidas falam que os antepassados das sirenas foram humanos que sofreram uma mutação após serem amaldiçoados (ou abençoados, de acordo com outras versões) pelo Deus do Mares, adaptando-se para a vida submarina. Verdade ou não, esta lenda parece encontrar certo respaldo no caráter das sirenas, que são bastante parecidas com humanos em seu modo de pensar e agir. Embora não tão ambiciosas, aproximam-se muito mais de seus primos da terra do que de outras raças do mar.

Da mesma forma que os humanos, sirenas vivem em comunidade e têm uma estrutura social complexa. Sua sociedade é matriarcal, com as fêmeas (chamadas de sereias) desempenhando todos os papéis de grande importância – como líderes, sacerdotisas e artistas. Os machos (conhecidos como tritões) são incumbidos apenas de trabalhos braçais, deveres militares e outras ocupações menores. Embora não sejam proibidos de buscar outros caminhos, os próprios tritões não demonstram qualquer inclinação para tal (salvo exceções), aceitando sua subordinação à autoridade feminina com placidez e comodidade. A própria espécie é conhecida coletivamente como “sirenas”; palavra feminina, mas que também se refere aos machos.

A característica mais marcante desta raça (e que leva muitos povos da superfície a teme-las) é seu mesmerismo. Todas as sirenas podem se comunicar livremente com animais marinhos – algumas inclusive são capazes de formar verdadeiros elos telepáticos com eles. As fêmeas da espécie vão mais além: dotadas de grande aptidão mágica, elas têm a habilidade inata de fascinar qualquer criatura que escute suas vozes melodiosas. O reino de Petrynia é cheio de histórias de homens que foram tragados para o fundo do mar após caírem no feitiço de sereias (fictícias em sua maior parte. Uma vez que não nutrem nenhuma aversão pelo povo do Mundo Seco, sereias costumam ser inócuas para humanos. Ainda assim, existem exceções para toda regra…).

Sirenas não dominam a escrita, mas possuem uma vastíssima tradição oral. Sereias transmitem seus conhecimentos de mãe para filha através de um grande repertório de canções e histórias fantásticas, preservadas dentro de conchas mágicas. Essa tradição não só faz com que as sereias se sintam inclinadas para as artes, mas também possuam uma visão de mundo baseada em lendas e mitos (que normalmente costumam possuir mais de uma versão). Consequentemente, sereias tem dificuldade em compreender conceitos “dogmáticos” como ciência e religião – para elas, tudo é arte. Por esse mesmo motivo, grandes bardas são figuras de autoridade em sua sociedade.

Tritões, por sua vez, tendem a praticar as chamadas “artes corporais”. Acreditando não haver maior obra de arte, eles se empenham desde pequenos para preservar e polir os próprios corpos através de atividades como dança, fisiculturismo, ginastica e etc. Os que seguem uma carreira militar também costumam praticar artes marciais, especialmente aquelas referente ao uso do tridente – a arma favorita de seu povo. Apesar de não serem uma raça tradicionalmente belicosa como anões ou hobgoblins, a maestria dos tritões no uso do tridente é lendária.

Comparado aos elfos-do-mar, a civilização sirena é relativamente mais bem desenvolvida. Isso se deve ao fato de conseguirem criar e manter fogo queimando mesmo embaixo d’água, com o auxílio de magia arcana. Mesmo assim, não produzem peças de metal em grande escala; a água ferve ao redor das forjas, tornando a metalurgia um ofício complicado, tradicionalmente reservado para conjuradoras poderosas. Por conta disso, itens metálicos de manufatura sirena costumam ser raras obras artesanais, de grande beleza e alta qualidade, condizentes com o requinte artístico da raça.

Sirenas são unidas por um forte laço cultural: todos os seus povos falam a mesma língua, têm os mesmo hábitos e tradições, reverenciam os mesmos deuses. Tendo dito isso, é raro que formem grandes comunidades; povoados menores são a norma para esta raça. Havia uma exceção para essa regra até pouco tempo atrás: uma grande nação sirena, localizada em algum ponto do Mar Negro. Entretanto, esta foi arruinada em uma recente guerra com os elfos-do-mar de Aearynn. Apesar de sua tecnologia superior, as sirenas foram sobrepujadas numericamente. As repercussões desta derrota tiveram um profundo impacto no modo de vida das sobreviventes.

A guerra não apenas destruiu a nação sirena, como também roubou a vida de todos os tritões que lutaram nela. Até onde se sabe, não há mais nenhum sirena macho vivo naquelas águas. Por conta disso, as sereias do Mar Negro se vêm na precária posição de ter que recorrer a ajuda externa para perpetuar sua espécie. Rituais arcanos realizados durante a cópula torna possível para elas engravidar de outras raças humanoides. O fruto dessa união sobrenatural é sempre uma sereia.

A média de vida de uma sirena é de 150 anos, mas existem histórias de indivíduos que viveram por diversos séculos. Ao contrário do que muitos estudiosos acreditam, sirenas podem permanecer afastadas da água indefinidamente, e chegam a até se aventurar com certa frequência no Mundo Seco. Mas isso não impede que se sintam extremamente desconfortáveis em terra firme.

Personalidade: talvez seja um resquício de sua ancestralidade humana, mas sirenas possuem uma mentalidade liberal que considera (quase) tudo aceitável. Altamente individualistas, embora entendam que sacrifícios pessoais as vezes devem ser feitos em prol da maioria, não toleram nenhuma forma de censura ou repressão social. Tais praticas obstruem aspirações artísticas – o maior dos sacrilégios, de acordo com suas próprias crenças.

Toda essa ênfase na busca pela arte, no entanto, leva as sirenas a ser um tanto “desligadas” de assuntos mais seculares. Seus detratores frequentemente as acusam de ser hedonistas ensimesmadas, que não se importam realmente com o mundo a sua volta. Embora existam sirenas que se encaixam perfeitamente neste perfil, elas não são a maioria, e a raça também apresenta indivíduos de comportamento totalmente oposto (neste sentido, elas são realmente parecidas com os humanos).

A relação entre sereias e tritões é, no mínimo, intrigante. Apesar de sua sociedade ser predominantemente matriarcal, não existe nenhuma dominação feminina de fato. Mesmo com a clara divisão dos papéis de gênero, sereias e tritões têm – em teoria – os mesmos direitos e liberdades. Entretanto, existe uma tendência entre as sereias de tomar decisões arbitrárias, sem levar em conta as opiniões dos tritões. Em contrapartida, os próprios tritões aceitam o descaso com que suas parceiras os tratam com uma docilidade que muitos povos da superfície consideram desconcertante.

Devido as suas circunstâncias excepcionais, as sirenas do Mar Negro precisam ser tratadas como um caso a parte.

Uma grande cisão ocorreu entre as sereias da região por consequência da guerra. Uma pequena minoria se juntou para a estabelecer uma nova colônia – a Cidade de Coral (detalhes mais abaixo). No entanto, a maioria dessas sobreviventes foi traumatizada pela experiência e, de forma similar ao que ocorreu com os elfos de Lenórienn, agora têm medo de fixar moradia novamente. Dividiram-se em pequenas tribos nômades (chamadas “cardumes”) e passaram a viver uma existência errante.

Diga-se de passagem, essas sereias nômades também ficaram desiludidas com o sexo masculino e começaram a rejeitar a presença machos de qualquer espécie em sua comunidade. Algumas inclusive apresentam uma misandria fanática, e chegam a culpar os finados companheiros pela perda de sua nação. Têm contato com homens apenas uma vez por ano – durante a época de acasalamento, em que deixam o mar aberto e se aproximam do litoral ou regiões de grande atividade náutica para ter relações com marinheiros incautos. Algumas mais ousadas sobem o Rio dos Deuses com a mesma intenção, chegando até a alcançar os reinos humanos no interior do continente. O parceiro costuma ser assassinado logo após o ato ser consumado.

Embora não compartilhem da antipatia aos homens de suas irmãs nômades, as sereias da Cidade de Coral se tornaram isolacionistas – evitando o contato desnecessário com outros povos. Propensas a tratar homens de forma objetificada, elas adquiriram o costume de sequestrar e escravizar machos de outras espécies para tomar como esposos. Algumas inclusive formam verdadeiros haréns masculinos.

Aparência: sirenas são humanoides aquáticos com características de criaturas marinhas. Assemelham-se a humanos de diversas etnias da cintura para cima, mas têm longas caudas de peixe no lugar de pernas, que usam para se deslocar com rapidez através da água. Sua metade humana costuma ter pele clara, mas alguns podem vir a apresentar uma pigmentação mais bronzeada, albina ou até mesmo prateada. Já as cores de suas escamas variam bastante, sendo que azul, verde e cinza são as mais comuns. Todas têm orelhas raiadas, semelhantes a barbatanas, e apresentam o mesmo padrão em outras partes do corpo – como nos pulsos e nas laterais da cintura. O torso de sirenas adultas é do mesmo tamanho de humanos, mas suas caudas de peixe tornam-nas mais compridas. O peso varia entre 75 e 100 kg.

SirenasEstas são as únicas características físicas que os dois sexos desta raça compartilham. O dimorfismo sexual é forte entre as sirenas; homens e mulheres são tão diferentes que parecem pertencer a espécies distintas. Sereias são incrivelmente belas, com rostos delicados e longos cabelos das mais exóticas cores, normalmente adornados por conchas e corais. Já os tritões têm uma aparência mais bestial, com bocas largas e olhos esbugalhados, as vezes lembrando vagamente outros animais marinhos.

Sirenas não costumam vestir roupas de qualquer tipo quando estão em suas comunidades submarinas, embora a vaidade por vezes as levem a usar adornos feitos de conchas e madrepérola. Em ritos religiosos, suas sacerdotisas usam vestimentas ornamentadas, como coletes ou mantos de couro de peixe, fibras de algas marinhas ou seda de aranha-do-mar. Armaduras são feitas de objetos naturais como carapaças e ossos de monstros marinhos – sempre desenhadas de forma a não interferir com a natação. Sua arma preferida é o tridente, mas arpões (azagaias) e lanças também são bastante comuns.

Relações: há hostilidade aberta entre sirenas e elfos-do-mar, sendo que as duas raças estão em guerra desde que se lembram. Embora disputas territoriais também sejam um forte agravante, a origem deste conflito vem principalmente de diferenças ideológicas; elfos-do-mar têm uma cultura patriarcal que oprime suas mulheres, enquanto a sociedade matriarcal das sirenas é extremamente liberal. Isto torna a convivência pacífica entre eles quase impossível, e conflitos armados acontecem regularmente. Ocasionalmente ocorre de elfas-do-mar rebeldes, descontentes com sua condição submissa, venham a buscar asilo entre as sirenas. Apesar de bem recebidas, elas acabam servindo de estopim para novos confrontos entre os dois povos.

Sirenas procuram se manter neutras com relação aos povos da superfície. Em alguns casos conseguem até ser amistosas, formando relações frutíferas com comunidades litorâneas. Tendo dito isso, elas possuem uma história problemática com marinheiros e piratas. Quando não as matam por puro medo e/ou preconceito, a ganância pode levar estes bucaneiros a capturar sirenas para interroga-las sobre tesouros perdidos no fundo do mar, ou simplesmente vendê-las para mercadores de escravos. Ao mesmo tempo, já ocorreram vários incidentes em que sirenas malignas guiaram embarcações humanas à ruína por pura diversão.

Sirenas têm aversão a minotauros e a forma como escravizam mulheres de outras raças para fins de procriação (irônico, uma vez que algumas sereias também fazem uso de escravos masculinos para os mesmos propósitos). Em tempos recentes, a marinha de Tapista tentou conquistar a Cidade de Coral, mas os invasores foram rechaçados.

Tendência: de forma similar aos humanos, sineras apresentam uma grande variação de comportamento. Podem exibir qualquer tendência, apesar de Neutro ser o mais comum. Atitudes Caóticas ocorrem com mais frequência nas sereias. Já os submissos tritões têm maior predisposição para uma forma de pensamento Leal.

Terras das Sirenas: como já foi dito, a única comunidade sirena conhecida a oeste de Arton é a Cidade de Coral, localizada no Mar de Flok (próximo a costa de Tyrondir). Cultivada e esculpida a partir de um recife de corais, é uma obra arquitetônica única que serve de testamento ao senso artístico da raça. Uma parte considerável da cidade se projeta para fora d’água, sendo que seus níveis inferiores são inundados de acordo com a subida das marés.

Não se tem conhecimento de nenhuma comunidade sirena no Mar do Dragão-Rei, embora membros desta raça sejam avistados na região de tempos em tempos. Se existem, elas estão muito bem escondidas ou são tão pequenas que passam despercebidas facilmente.

Religião: sirenas veneram em sua maioria o Grande Oceano – representado em sua cosmologia como uma sereia de nome Oceânia. Lena também é uma divindade popular, devido em parte a lenda de ter feito a vida surgir nos mares com uma de suas lágrimas. Um número considerável daquelas que habitam no Mar do Dragão-Rei prestam homenagem a Benthos.

Sereias em específico podem vir a cultuar Marah e Tanna-Toh, por serem patronas das artes. Dada a sua tradição mais marcial, Tritões preferem divindades guerreiras como a Moreia de Fogo – um aspecto de Tauron, louvado pelos povos subaquáticos.

Idiomas: além do aquan (a língua comum das criaturas marinhas), as sirenas também falam um idioma próprio chamado seirine. Muito parecido com o lalkar (o dialeto ancestral dos humanos), alguns estudiosos o consideram como mais uma prova da ancestralidade humana da raça.

Graças aos casamentos inter-raciais, as sereias da Cidade de Coral começaram a dominar as línguas dos povos da superfície, como o valkar. Entretanto, sua pronuncia sempre tem um fortíssimo (e estranhamente melodioso) sotaque. Elas utilizam tais idiomas apenas para lidar com estrangeiros ou em momentos íntimos com seus escravos.

Nomes: sereias gostam de exotismo e têm o costume de batizar suas filhas com o nome de personagens famosas, vindos das muitas lendas que conhecem. Tritões tendem a receber nomes mais “convencionais” da cultura sirena, muitos dos quais parecem variações de epítetos humanos arcaicos. Exemplos: Clarion, Héspero, Morigen (masculinos); Ariella, Iara, Lorelei, Melisande, Nimue (femininos).

Aventuras: sirenas crescem imersas em uma cultura de histórias fantasiosas, que remonta aos primórdios de sua raça, e foi enriquecida com o contato com os povos da superfície – na maioria das vezes, através de pescadores e marinheiros humanos (que, como todos sabem, também têm uma tendência para histórias exageradas…). Por consequência, muitas sereias – especialmente as mais jovens – sonham em se aventurar como as heroínas desses mitos. Outras simplesmente querem conhecer toda a extensão do Mundo Seco, para retornar com novas canções e histórias.

Um caso raro as vezes ocorre entre as sereias das tribos nômades: aquelas de tendência bondosas geralmente abandonam seu cardume quando chega a sua hora de buscar um consorte. Mais românticas e idealistas, elas são contrárias ao uso de meios mágicos para atrair parceiros e ao costume de matar o macho após a cópula. Sendo assim, é normal que partam a procura de um homem digno, com quem possam constituir família.

Em contrapartida, tritões não têm incentivos para deixar as águas em que nasceram, uma vez que culturas de terras estrangeiras têm pouca relevância para as artes que praticam. Muitos também estão presos à responsabilidade de proteger suas comunidades. Quando um tritão emerge no Mundo Seco, é mais provável que isso se dá por necessidade do que desejo próprio.

A classe mais comum para a raça sirena é bardo. Quando abraçam outras carreiras (o que é raro), sereias inevitavelmente tornam-se conjuradoras de algum tipo – sendo que clérigas e feiticeiras são as alternativas mais frequentes. Devido a sua tradição marcial, tritões acabam se tornando guerreiros ou monges, mas aqueles que não se encaixam bem nos moldes raciais por vezes viram ladinos ou swashbucklers. Uma sereia bárbara ou um tritão mago são visões tão raras quanto um anão sem barba.

Traços Raciais

  • Sereias: +4 Carisma, +2 Inteligência, -2 Força. Sereias são belas e possuem um vasto repertório de conhecimentos, mas não tem o hábito de recorrer a força bruta.
  • Tritões: +4 Constituição, +2 Força, -2 Carisma. Por condicionarem seus corpos desde muito jovens, tritões são robustos acima da média. Por outro lado, sua aparência dificulta interações sociais com outras raças.
  • Deslocamento de natação 12m.
  • Embora tenham uma metade humana, devido ao longo comprimento de suas caudas, sirenas são consideradas criaturas Grandes (ataques -1, CA -1, Furtividade -4, usam armas maiores, recebem +4 em testes de manobras contra criaturas Médias).
  • Visão na Penumbra. Sirenas ignoram camuflagem (mas não camuflagem total) por escuridão.
  • Percepção às cegas 18m, apenas embaixo d’água.
  • Empatia Aquática. Uma sinera pode utilizar a habilidade Empatia Selvagem como um druida de nível de personagem equivalente, mas apenas com animais aquáticos (em princípio, qualquer criatura do tipo animal que tenha deslocamento de natação). Caso venha a adquirir Empatia Selvagem de outras formas (tornando-se um druida ou ranger, por exemplo), ao invés disso passa a receber um bônus de +4 ao utiliza-la em animais aquáticos.
  • Mutação Anfíbia. Uma sirena pode respirar na água e também consegue sobreviver na superfície indefinidamente. Entretanto, precisa fazer um teste de Fortitude (CD 15) após passar um dia inteiro fora d’água; falha resulta em 1d6 de dano temporário em uma habilidade física qualquer (Força, Destreza ou Constituição), escolhida aleatoriamente. Um novo teste deve ser feito ao final de cada dia fora d’água, recebendo mais 1d6 de dano no caso de falha. O dano adquirido desta forma não é acumulativo (vale sempre o maior valor), e nunca vai reduzir qualquer habilidade para menos que 1. Após mergulhar o corpo inteiro em água (salgada ou doce), a sirena começa a recuperar este dano de habilidade em uma taxa de 1 ponto por hora.
  • 1 talento bônus à escolha do jogador. Talvez devido a sua suposta ancestralidade humana, sirenas são surpreendentemente versáteis.
  • Canção dos Mares (apenas sereias). Sereias podem lançar a magia sugestão uma vez por dia (CD = 10 + metade do nível de personagem + modificador de Carisma).
  • +4 em testes de Atuação (apenas sereias). Sereias são grandes amantes das artes.
  • Mestre do Tridente (apenas tritões). Tritões sabem usar azagaias, lanças e tridentes. Além disso, recebem Foco em Arma para uma destas armas (à escolha do jogador) como um talento adicional.
  • +4 em testes de Atletismo (apenas tritões). Tritões são treinados para se sobressair todos os tipos de atividades físicas.

Nota Especial: Sirenas têm acesso a alguns dos talentos raciais apresentados no Manual das Raças. Eles são: Camuflagem, Especialização em Arma Racial (apenas tritões), Encanto das Fadas (apenas sereias), Forma Humana, Mimetismo e Telepatia Aquática.

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